Ponto de encontro de intelectuais desde o século XIX, Montparnasse tem acolhido os maiores nomes da vida cultural, incluindo nomes internacionais como Picasso, Miró, Joyce e Hemingway. Conhecido por seus cafés chiques, sua estação de trem, sua torre que domina Paris, seus estúdios de artistas, seu cemitério... este bairro boêmio que se tornou residencial é um destino imperdível em Paris.
É aos 17 anos.^e século em que o nome Mount Parnassus nasceu. Foram os estudantes, expulsos do seu distrito, os Pré-aux-Clercs, pela rainha Margot, que deram a este lugar selvagem o antigo nome de Monte Parnassus, o lar sagrado de Apolo e suas musas. Eles fizeram dele o seu domínio favorito e vieram para recitar versos. A partir da Revolução, os cafés e cabarés multiplicaram-se na orla da capital. Por volta de 1900, artistas, poetas e escritores de vanguarda instalaram-se na margem esquerda, especialmente em Montparnasse, onde Alfred Jarry e o Douanier Rousseau já se tinham instalado. Apollinaire, Max Jacob, Paul Fort, Modigliani, Soutine, Chagall, Léger, Hemingway, Stravinski, Satie, Picasso, Picabia, Kisling, Rilke, Maïakovski, Tzara, Man Ray, Duchamp, Cocteau, Aragon, Triolet e muitos outros seguiram. O Hotel Istria recebeu muitos destes artistas, incluindo o casal de estrelas Elsa Triolet e Louis Aragon. Ao sair do hotel, o edifício adjacente ao 31bis é uma maravilha Art Deco desenhada pelo arquitecto André Arfvidson que, em 1910, desenhou uma das mais belas fachadas de Paris.